quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O que é A Fraternidade dos Discípulos de Jesus?

Fraternidade dos Discípulos de Jesus


Certa feita relatou-nos o Comandante Armond, que Razin, um espírito de grande elevação, presenciou os momentos finais de passagem de Jesus pela Terra, tendo sido envolvido por emoções muito fortes no triste momento do calvário. Naquele momento Razin reuniu algumas pessoas que, atônitas, presenciavam a imolação do Cordeiro de Deus, propondo a formação de um grupo com o propósito de trabalhar incessantemente, até que os ensinamentos do Cristo penetrassem no coração dos homens.
Não nos recordamos, pelo relato do Comandante, se na época, Razin se encontrava encarnado, ou se a passagem citada teve lugar no plano imaterial, mas a verdade é que esses espíritos formaram uma fraternidade do espaço, que com o tempo, ganhou novos adeptos e veio a ser denominada Fraternidade do Trevo.
No final da década de 40, quando Armond, na Federação Espírita do Estado de São Paulo, dava início ao grande movimento de evangelizacão, através da Escola de Aprendizes do Evangelho, adeptos de razin constataram uma notável identificação de ideais, e passaram a apoiar definitivamente a iniciativa de Armond. Com a formação da primeira turma de Escola de Aprendizes do Evangelho, o Plano Espiritual, na pessoa de Razin, propôs a criação, no plano material, da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, como uma extensão da Fraternidade do Trevo.
A FDJ tem como finalidade principal, ser um portal de entrada, e não um marco de chegada. Através dela, o Discípulo sente a Humanidade inteira, com seu coração sensível, e ouve de mais perto o apelo de Jesus para que façam alguma coisa, mobilizando o Amor e a Sabedoria que Deus nos concedeu.


fonte: site da aliança espírita evangélica
http://www2.alianca.org.br/v2/content.asp?id_nivel=54

PRECE DAS FRATERNIDADES

NOSSO DIVINO MESTRE E SALVADOR,
FORTALECEI-NOS E AMPARAI-NOS
PARA QUE POSSAMOS LUTAR CONTRA AS FORÇAS DO MAL
QUE TENTAM DOMINAR O MUNDO.
VENERAVEIS MENSAGEIROS CELESTES,
AUXILIARES DE JESUS,
FORTALECEI-NOS E AMPARAI-NOS
PARA QUE POSSAMOS LUTAR
CONTRA AS FORÇAS DO MAL
QUE TENTAM DOMINAR O MUNDO.
PAI NOSSO, CRIADOR NOSSO,
FONTE ETERNA DE AMOR E LUZ,
FORTALECEI-NOS E AMPARAI-NOS
PARA QUE POSSAMOS LUTAR CONTRA
AS FORÇAS DO MAL
QUE TENTAM DOMINAR O MUNDO.
ASSIM SEJA.

sábado, 15 de novembro de 2008

CADERNO DE TEMAS

Título do tema

1
Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro, demonstre a sua.

2
O seu mau humor não modifica a vida.

3
A sua irritação não solucionará problema algum.

4
Ajude sem exigências, para que os outros o auxiliem sem reclamações.

5
Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.

6
Ajude conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.

7
Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçarão.

8
Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.

9
Diante da noite não acuse as trevas. Aprenda a fazer lume.

10
O cristão é chamado a servir em toda parte.

11
As dores sangram no corpo, mas acendem luzes na alma.

12
O sofrimento é um recurso do próprio Espírito para evoluir.

13
O mundo desengana e justifica o pessimismo de muitos, mas este julgamento é uma visão imperfeita.

14
O arrependimento é o primeiro passo para o pagamento de nossas dívidas.

15
O homem retarda, porém a lei o impulsiona.

16
A paz é uma conquista íntima do Espírito em prova.

17
A finalidade da vida é a glorificação de Deus nas almas.

18
O culto de um deus exterior é um retardamento evolutivo.

19
Sem desprendimento dos mundos materiais não pode haver ascensão espiritual.

20
Deus é a fonte do bem; o mal é criação dos homens.

21
A verdade liberta e estimula para a redenção.

22
Toda virtude que se conquista é uma porta nova que se abre para um mundo melhor.

23
Nos caminhos das realizações espirituais não há quedas definitivas.

24
O corpo é o templo do Espírito.

25
Aliança é um estado de espírito. Estamos à altura dele?

26
Nos graus inferiores da evolução somente os que compreendem o sofrimento se humilham e se salvam.

27
Caminhar com Cristo é superar a morte, vencer a vida e ingressar, desde já, na eternidade.

28
Pode haver amor sem Aliança? E Aliança sem amor?

29
Somente após superar o transitório poderá o aprendiz conquistar a individualidade eterna.

30
Servir com desprendimento, sem visar retribuições do mundo, é viver com sabedoria.

31
Aliança tem diversas acepções, porém a mais importante é a espiritual.

32
Cultivar o silêncio é lutar pela paz interna, vencendo a agitação do mundo.

33
Falar pouco e certo é dizer muito em poucas palavras.

34
Prece das Fraternidades, o que representa para mim?

35
A vida é mudança; o dia de amanhã será diferente e marcará a vitória, se a diferença for para melhor.

36
Não estacionar no bem nem progredir no mal.

37
Como entendo a Fraternidade dos Discípulos de Jesus?

38
Para as conquistas de ordem espiritual é bom que não haja nem entusiasmos nem desânimos.

39
Nos caminhos de espiritualização o progresso se mede em milímetros.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

CONFRATERNIZAÇÃO!

IDÉIA DADA EM SALA DE AULA:


Apresentação de final de ano.

Fases da VidaA fase esperar - Rose (grávida) sentada em uma cadeira
A fase de Ensinar - Márcia simulando dar aulas
Cuidar - Roberta com bebe
Cuidar - Lau clinicando
Atender - Rose entregando um pacote
Ajudar e ser ajudado - Mauro ajudando a Dalva (velhinha atravessar a rua)
A fase de Trabalhar - Adriano pintando uma parede ou com ferramentas
Casar, constituir família - Vera se vestindo para o casamento
Sonhar - Alessandra
Meditar - Úrsula
Negociar - Marcos (com uma barra de chocolate /Só mais uma Deus,depois eu prometo que paro)
A fase de espalhar a alegria - Angélica vestida de palhacinha andando nomeio do pessoal.

Finalizando com a frase Mas a fase em que todos nós nos encontramos é no cainho de aprender o que é amar.



Claro que cada fase pode ser acompanhada de um fundo musical atraente seráisso que irá fazer a diferença - por favor me ajudem a escolher.Gostaria de saber comentários sobre a apresentação se concordam ou não seirão poder estar presentes no dia 07de dezembro no GEFA às 17h, cadaapresentação terá em média 10 minutos, caso não concordem por favor enviemsugestões, estamos abertos a propostas, mas devemos apresentar alguma coisanem que seja um jogral, um poema, uma prece... etc. qualquer coisa ...


O texto acima foi passado pela Sueli e postado na sua íntegra!

Adriano Corrêa

QUANTA LUZ!



Quanta luz!
Neste ambiente
Descendo sobre nós
Vibrando
Em nossa mente!
Quanta luz!
Quando assim em prece
Como a alma cresce
Aos olhos de Jesus

Refrão

Quanta luz!
Pois em oração
A vós do Mestre fala
Ao nosso coração
Quanta luz!
Descendo sobre nós!
Quanta luz...Quanta luz...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

COMPORTAMENTO


Revista ISTO É
26/07/2006


http://www.terra.com.br/istoe/1918/comportamento/1918_falando_alem.htm

Espíritos

Falando com o além

Ciência e médiuns aprimoram a tecnologia e os métodos de contato com os que morreram. Com isso, milhões encontram conforto e respostas para suas inquietações

Por Celso Fonseca, Eliane Lobato e Ricardo Miranda

Colaborou Eduardo Marin


Alívio: Sonia e David receberamcartas do filho. “Se foi mentira, foia mais gostosa que já ouvi”, diz ele

Carta psicografada por Chico Xavier
Manual para entender como os espíritos se comunicam

A morte, para o católico São Paulo, era a “passagem para a vida definitiva”. O poeta grego Eurípedes escreveu que “morrer deve ser como não haver nascido”, enquanto o português Fernando Pessoa a considerava o grande “enigma”. Filósofos, pensadores, mestres como Goethe, Platão, Rimbaud, Byron, Mário Quintana, todos deixaram registrado algum tipo de entendimento sobre a única travessia supostamente sem volta. Mas e se pudéssemos mandar mensagens do lado de lá para cá? Muita gente acredita que falar com os mortos é possível – e alguns afirmam fazer isso cotidianamente. São os médiuns, os intermediários entre os espíritos e os homens. Há estudiosos, como a paulista Sonia Rinaldi, que empregam física, fonética, biometria e tecnologia digital para asfaltar a estrada que parecia interditada entre esses dois planos, o dos vivos e o dos mortos. A ferramenta, nesse caso, é a ciência e não a fé. Uma das maiores especialistas em Transcomunicação Instrumental (TCI), nome dado à gravação de vozes e até filmagem de pessoas que já morreram, Sonia comemora um marco em sua cruzada: o primeiro caso autenticado por um laboratório internacional de um contato com um espírito. O fato mais positivo de tudo isso é que, pelo caminho da ciência ou da espiritualidade, essas comunicações geram um conforto imensurável nas pessoas que buscam contato com os seus entes queridos. E dão respostas para muitas de suas inquietações.

Discípulo: Afonso,
que conviveu com Chico Xavier,
diz ter psicografado
mais de 15 mil mensagens

O caso estudado cientificamente por Sonia é o de Cleusa Julio, uma mãe como outra qualquer: não suportava a dor pela perda da filha adolescente, Edna, que morreu há três anos, atropelada por um carro enquanto andava de bicicleta. Dilacerada, procurou a Associação Nacional de Transcomunicadores, presidida por Sonia, e conseguiu estabelecer comunicação com a menina. Uma das conversas gravadas entre mãe e filha foi enviada há seis meses a um centro de pesquisas em Bolonha, na Itália, o Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética, único na Europa totalmente dedicado ao exame e análise científicos de fenômenos paranormais. Junto, foi encaminhada outra fita com um recado deixado por Edna, antes de morrer, numa secretária eletrônica. O resultado, que acaba de chegar, é um surpreendente laudo técnico de 52 páginas, cuja conclusão diz: a voz gravada por meio da transcomunicação é a mesma guardada na secretária eletrônica.

A mulher do jornalistaTim Lopes (foto) diz tê-lo encontrado incorporadoem um médium
O chamado Caso Edna, revelado com exclusividade a ISTOÉ, tem o aval do físico Claudio Brasil, mestre pela Universidade de São Paulo que se dedicou nos últimos anos a analisar centenas de vozes paranormais. “Temos que abrir a mente e aceitar que a ciência não tem explicação para tudo”, diz ele. “É um trabalho puramente matemático, à prova de fraudes”, afirma Sonia, autora de sete livros, entre eles Gravando vozes do além, que detalha técnicas para contatos em outras dimensões. Em 18 anos de pesquisas, ela guarda 50 mil gravações em áudio com mortos. No início, usava um gravador. Hoje, as conversas são gravadas por telefone ou microfone conectados ao computador e, no caso de gravação e filmagem simultâneas, com o auxílio de uma câmera digital. Acostumada a trazer conforto aos outros, Sonia perdeu seu marido, Fernando, há um ano, vítima de câncer. Segundo ela, Fernando continua sendo seu mais ativo colaborador, agora do outro lado. “A dor se transforma em esperança”, emociona-se.

Prova: a pesquisadora Sonia obteveo primeiro laudo internacional
confirmando a voz de um espírito

Sem a intervenção de médiuns ou videntes, mas apenas de tecnologia, a transcomunicação está, segundo seus praticantes, ao alcance de todos que queiram falar com algum familiar ou amigo que se foi. Em comum com o espiritismo, a certeza de que mortos podem se comunicar com vivos. A diferença está no meio para chegar ao outro mundo. Foi através do médium mais conhecido do País, Chico Xavier (1910-2002), que a família do ortopedista David Muszkat, 70 anos, encontrou conforto para sobreviver à perda do primogênito, Roberto. O jovem, então com 19 anos, foi vítima de uma fatalidade: sofria de bronquite asmática e teve um choque anafilático após pingar um remédio no nariz. Morreu em 1979. Desde então, foram 63 mensagens psicografadas por Chico. Judeu praticante, David só procurou o médium aconselhado pela amiga, a atriz Nair Bello, por causa de sua mulher, que sofria muito. Quando encontrou-se com Chico, ouviu: “David, a morte não existe, seu filho está bem.” Foi o começo de uma longa amizade entre o judeu cético e uma das figuras mais importantes do espiritismo. A primeira mensagem, em 1979, chegou na véspera do Dia dos Pais. A assinatura era muito semelhante à de Roberto. “Se foi uma mentira, foi a mais gostosa que ouvi. Se foi um teatro, foi o mais bonito que assisti. Ninguém trará meu filho de volta, mas as mensagens mudaram nossa vida”, diz David, que a partir das cartas do filho morto lançou um livro, Quando se pretende falar da vida, traduzido até para o italiano.

Revolução: o ex-marxista Limareviu posições depois depresenciar “mortos falando"

O banqueiro e médium carioca Luiz Augusto Queiroz, 49 anos, conta ter feito contato com vários espíritos. Mas um foi especial: seu próprio pai, Wellman, assassinado num assalto em 1989 no Rio de Janeiro. “Meu pai surgiu na minha frente e falou comigo”, afirma. O reencontro aconteceu três anos após a morte. Wellman foi o fundador do banco BRJ, hoje presidido por Luiz Augusto. Desde sua morte a família se angustiava. Ao vê-lo, o filho perguntou quem o matou. “Meu pai disse que isso não era importante. Era um carma se cumprindo.” Para os familiares, a mensagem foi um alívio. “Um dos mais significativos pontos dessa comunicação com o mundo espiritual é a confirmação da continuidade da vida”, explica Luiz Augusto, que preside o centro espírita Associação Padre Pio, no Rio de Janeiro.

“Antena”: Sérgio de Oliveira pesquisaa glândula pineal, que seria o “órgão sensorial” dos médiuns

O depoimento de Luiz Augusto confronta um mundo invisível, habitado por espíritos, à exatidão da ciência com suas idéias cartesianas. Esses dois universos sempre mantiveram uma enorme e irreversível distância. Mas hoje o que parecia inconciliável se mostra complementar. “Cientistas de renome, como Stephen Hawking, reconhecem que é pouco inteligente supor que a nossa realidade é a única expressão do universo”, diz a antropóloga Nara de Oliveira, professora e pesquisadora do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia, em Foz do Iguaçu, Paraná. “A ciência física que conhecemos, dentro do paradigma materialista, não tem instrumental para estudar mecanismos subjetivos, como o espírito. Como trabalhar fenômenos extrafísicos com parâmetros físicos?” Nara trabalha na Enciclopédia da Conscienciologia, sob a coordenação do médico Waldo Vieira. “Temos no Centro a maior biblioteca do mundo sobre experiências fora do corpo.” O médico Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista com mestrado em ciências pela USP (Universidade de São Paulo) é idealizador do Projeto Uniespírito (Universidade Internacional de Ciências do Espírito) e estuda a mediunidade e os estados de transe. Defende em suas pesquisas que a glândula pineal – localizada no cérebro e que regula o ciclo do sono – seria o órgão sensorial da mediunidade. Segundo Sérgio, a pineal captaria informações do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas, como “um telefone celular”, e as transformaria em estímulos neuroquímicos.

Queiroz diz ter conversado com espíritos, entre eles o do pai assassinado. “Ele surgiu naminha frente e falou comigo"

O ambiente social hoje é mais favorável à diversidade em todos os sentidos. Nesse contexto, declarar que “qualquer pessoa pode sair do corpo físico e interagir com alguém que já morreu” não choca pelo inusitado. Ex-marxista, Ronie Lima, 48 anos, reviu suas convicções a partir das experiências que viveu no centro espírita Lar de Frei Luiz e tornou-se um pesquisador da espiritualidade. Nos livros Médicos do espaço e A vida além da vida, relata os fenômenos que testemunhou. “Presenciei mortos falando de três formas: através de incorporação em médiuns, de materialização ou de vozes.” Segundo o estudioso, a pessoa materializada volta “com o mesmo corpo, rosto e voz que tinha quando era vivo.”

Para a estilista carioca e médium Alessandra Wagner, viúva do jornalista Tim Lopes, executado e queimado por traficantes quando trabalhava numa reportagem na favela da Vila Cruzeiro, em 2002, para a Rede Globo, não há necessidade de prova científica para que tenha certeza do reencontro com o marido. Ela estava com o filho Diogo, então com 15 anos, quando, segundo conta, o espírito de Tim se incorporou num médium. “Era ele que estava ali. Tive uma sensação real, física. Senti a presença dele”, afirma Alessandra, que começou a freqüentar o Lar de Frei Luiz um ano antes da tragédia. “A doutrina espírita me deu capacidade de entender. A dor aprimora a gente. Foi nesse pior momento da minha vida que eu mais senti a presença de Deus.” Ela afirma desconhecer a revolta ou desejo de vingança. O encontro pós-morte que diz ter tido com o marido fortaleceu seus sentimentos. “Me senti amparada. E mostra que a gente está aqui de passagem”, reflete.

Talvez a última frase de Alessandra resuma o crescente interesse pela doutrina espírita: afinal, a vida não acaba aqui? A dúvida aflige mais as pessoas que têm maior escolaridade e renda, segundo os dados do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000. Esse é o extrato predominante dos três milhões de espíritas registrados pelo censo no País. Mas, para além dos números oficiais, outros milhões de adeptos de outras religiões, no Brasil e no mundo, buscam caminhos científicos ou espíritas de comunicação com os mortos e sustentam um mercado literário próspero. São quase 200 milhões de livros vendidos sobre as possibilidades de vida e a interligação entre elas. O jornalista carioca Marcel Souto Maior escreveu três livros sobre Chico Xavier, que venderam 350 mil exemplares. Na última obra, As lições de Chico Xavier, conta histórias e questiona até que ponto é possível provar os fenômenos. “São muitas as suspeitas de fraude e de charlatanismo. É necessário checar tudo. A ciência é empírica, mas pode ser contaminada pela fé”, alerta. As dúvidas começam quando a atividade vira uma caixa registradora. Não é o caso de Chico, que psicografou 412 livros, vendeu mais de 20 milhões de exemplares e reverteu tudo para instituições de caridade.

Com 81 anos e quase cega, a carioca conhecida apenas por Dona Célia também poderia estar rica se cobrasse um real de cada pessoa que faz fila para participar das sessões trimestrais nas quais transmite as mensagens que recebe de pessoas mortas. Ela não cobra nada. Dona Célia reúne ciência e espiritualismo: é uma sensitiva que fundamenta o fenômeno de sua comunicação com pessoas “desencarnadas” através da física e da mecânica quânticas. Ao ser perguntada como seria isso, respondeu com novas perguntas: “Desejo ocupa lugar? Tempo ocupa lugar?” Diante da resposta negativa para as duas questões, afirmou que “desejo e tempo são campos quânticos” que os médiuns conseguem captar. Ela recebe pedaços de papel com nomes de pessoas. Leva-os para a casa e, à noite, vai para um quartinho escuro. À medida que toca os papéis, se conecta com o espírito que quer mandar uma mensagem. É apontada com uma possível sucessora de Chico Xavier. Assim como o médium Celso de Almeida Afonso, 66 anos, que atua em Uberaba, mesma cidade mineira onde nasceu Xavier. Ao psicografar recados do “além”, Afonso diz sentir cansaço físico. “Receber seis cartas de filhos mortos é como parir seis filhos.” Ele diz ter psicografado cerca de 15 mil cartas, 90% delas de filhos para pais. “O espírito escreve com alegria, emoção. Serve para apaziguar o coração da mãe, do pai”, diz ele. E assim os mortos confortam os vivos.

© Copyright 1996-2007 Editora Três



texto enviado por Sueli Belitz

Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você

ESPIRITISMO NA ANTIGÜIDADE

Humberto Rodrigues Neto

Serápio, (do latim Serapeum) era o principal templo da antiga religião egípcia, estando, os principais, situados em Mênfis e Alexandria.Eram construídos voltados para o nascente, de forma que, ao despontar, o sol penetrasse por aberturas estrategicamente projetadas, fazendo brilhar, em todo o seu esplendor, as estátuas dos deuses colocadas no cimo dos altares.Como as pessoas do povo iam para o templo de madrugada e ali aguardavam o início da missa pela manhã, é de supor-se com que emoção viam os deuses resplandecerem na sua imensa glória!Os principais deuses ali adorados eram Osíris, sua esposa Ísis e Hórus, o deus-menino, filho de ambos. Estaria aí a origem da tendência que as religiões têm de adotar deuses múltiplos? Católicos e Evangélicos também crêem num Deus trino, representado pelas três pessoas da santíssima trindade. É interessante lembrar que na teologia egípcia a deusa Ísis também caminhava pelo céu conduzindo ao colo o deus-menino Hórus!Nos Serapeuns, os fiéis acendiam velas e ali depositavam ex-votos, ou seja, partes do corpo curadas pelos deuses, como cabeças, braços, mãos, pernas, pés, etc., reproduzidos em cera, argila, gesso ou madeira, prática muito bem vista pela igreja católica, que os acolheu de muito bom grado, pois o povo gosta bastante de tais práticas e isso seria um atrativo a mais para arrebanhar novos adeptos.Durante as missas, como advertência para chamar os fiéis à concentração, o auxiliar do sacerdote também fazia soar o sistro (do latim sistrum), uma espécie de arco atravessado por pequenas esferas de metal que, agitadas, vibravam, produzindo som estridente e prolongado, prática que, por sugestiva, foi, também, adotada pela Igreja.Já se usava o incenso, mas não como oferenda de perfumes às divindades, e sim para atenuar o mau cheiro insuportável emanado de uma população ainda desprovida da comodidade do banho diário, outra atração que não poderia deixar, por interessante, de ser aproveitada. pela Igreja em seus rituais.É extraordinária, por outro lado, a semelhança existente entre os hinos dedicados a Hórus e aqueles entoados ainda hoje nas igrejas ditas cristãs, tanto na composição musical, quanto na letra.Vê-se, portanto, que em matéria de liturgia, pouco ou quase nada foi criado de novo, tudo não passando de simples imitações do que já existia, pois tais aparatos agradavam ao povo. A Igreja não iria, como dissemos, suprimir de seus rituais tão convincentes atrativos.

TEBAS E MÊNFIS
Os cultos a Osíris, Isis e Hórus, bem como a outras divindades menores, representadas por animais, como o gato, o escaravelho, o chacal, o boi ápis, etc., eram os permitidos às pessoas comuns do povo.Os sacerdotes, entretanto, e os iniciados, conheciam a existência de um Deus único e criam na reencarnação, conforme se verifica destes antigos textos, traduzidos depois da decifração dos hieróglifos, por Champollion:“-- A luz que viste - dizia o sacerdote ao iniciado - é a Inteligência Divina. As trevas são o mudo material em que vivem os homens da Terra. As almas são filhas do céu e a viagem que fazem é uma prova.“-- Na encarnação perdem a lembrança de sua origem celeste. Cativas pela matéria, elas se precipitam até à prisão terrestre, em que tu mesmo gemes, e em que a vida divina te parece um sonho vão. “-- As almas inferiores e más ficam presas à Terra por múltiplos renascimentos; as virtuosas voam para as esferas superiores, onde recobram a vista das coisas divinas. “-- Tornam-se luminosas porque possuem o divino em si próprias e o irradiam em seus atos. Imagina, ó Hermés, o vôo dessas almas subindo a escala que conduz até o Pai.!”.Por que - perguntamos nós - por que esses ensinamentos não eram transmitidos ao vulgo? Vamos em frente na leitura desses textos antiqüíssimos e ouçamos a voz daqueles antigos mestres:“-- O conhecimento total da verdade só pode ser revelado àqueles que atravessarem as mesmas provas que eu e tu - diz o mestre ao iniciado - É preciso velá-la aos fracos, porque os tornaria loucos, e ocultá-la aos maus, porque fariam dela uma arma de destruição”.A ciência de tais sacerdotes, absorvida de antigos mestres da Índia, ultrapassava em muitos pontos a ciência atual. Conheciam o magnetismo e o sonambulismo, curavam pelo sono provocado e praticavam largamente a sugestão, por eles denominada de magia. Segundo afirmam Diodoro da Sicília e Estrabão, os sacerdotes do antigo Egito sabiam provocar a clarividência para fins terapêuticos. Galien cita um templo próximo a Mênfis, célebre por curas hipnóticas. Como se vê, as práticas espíritas são tão antigas quanto o próprio homem.
Textos adaptados do livro “Depois da Morte”, de Léon Denis, Capítulo III, e da História das Civilizações, de Will Durant.

MISTÉRIOS DE ELÊUSIS
Também na Grécia o conhecimento da existência de um Deus único e das verdades da reencarnação eram apanágio apenas dos sacerdotes e dos iniciados Deixava-se ao vulgo a crença na existência de vários deuses, uns voltados às ciências, outros à guerra, outros ao mar, outros ao fogo, outros às artes, etc., que hoje sabemos tratar-se de espíritos que superintendem esses ramos do conhecimento humano.O ensino aos iniciados era ministrado em templos situados em Olímpia, em Delfos, mas, sobretudo, em Elêusis. Foi em Delfos que Cerefão ouviu o oráculo de que Sócrates era o mais sábio dos homens de seu tempo, tendo aquele filósofo julgada certa a predição, pois acreditava ser ele o único homem que sabia não saber nada. Era em tais templos que faziam sua iniciação os sábios, poetas e filósofos. Foi dos antigos egípcios que os gregos iniciados souberam da existência de um Deus único e superior a todos os demais. Foi dos antigos egípcios que os gregos souberam, também, estar a Terra envolta no fluido universal; serem reais as verdades da reencarnação; originarem-se, os planetas, da explosão do sol e ser este o centro do nosso sistema planetário. Pitágoras, por exemplo, estudou os mistérios iniciáticos durante 30 anos no Egito. Copérnico só soube da rotação da Terra em torno do Sol ao ler uma passagem de Cícero em que Hicetas, discípulo de Pitágoras, fala do movimento diuturno do globo. Pitágoras sabia, também, que cada estrela é um sol iluminando outros mundos. O que divulgasse na época tais verdades seria tachado de herético, motivo por que os iniciados estavam expressamente impedidos de divulgar ao vulgo os seus conhecimentos.Plutarco escreveu: “Durante a iniciação nos mistérios, era possível conversar com as almas dos defuntos. Na maior parte das vezes, intervinham nos Mistérios de Elêusis excelentes espíritos, embora em outras procurassem, também os perversos, ali se introduzir”.Segundo Pórfiro, “nossa alma deveria encontrar-se, no momento da morte, no mesmo estado em que se achava durante os Mistérios, isto é, isenta de paixão, de cólera e de ódio”. Diz ainda, Próclus: “Em todos os Mistérios, os deuses - para nós, espíritos de todas as ordens - mostram-se de muitas maneiras, aparecem sob grande variedade de figuras e revestem a forma humana”. Todos esses comentários constam de “A República”, de Platão. Ao final do livro citado, Platão, que também foi iniciado nos mistérios egípcios, reproduz a cena alegórica que já fizera constar no “Fédon” e no “Banquet”, sobre a teoria das reencarnações, alegoria essa segundo a qual um gênio tira, de sobre os joelhos das Parcas, os destinos das criaturas humanas e exclama: “ -- Almas divinas! Entrai em corpos mortais; ide começar uma nova carreira. Eis aqui todos os destinos da vida. Escolhei livremente, mas a escolha é irrevogável. Se for má, não acuseis por isso a Deus!”.Cícero não discordava de tais crenças e a elas se refere no “Sonho de Cipião”(cap. III), e também Ovídio a elas remonta nas suas “Metamorfoses” (cap. XV). Em Virgílio, no VI Livro da “Eneida”, verifica-se que Enéias encontra-se nos Campos Elíseos com seu pai Anquises, o qual lhe ensina a lei dos renascimentos.Lucano, Tácito, Apúleo, bem como Filóstrato, o grego, acreditavam-se inspirados por gênios familiares e falam, freqüentemente, em suas obras, de sonhos, aparições e evocações de mortos.Com o tempo, tanto os cultos de iniciação da Índia, como do Egito e da Grécia, foram sendo corrompidos pela admissão de iniciados sem as prerrogativas necessárias ao aprendizado de tão elevados ensinamentos, fomentando a admissão de charlatães e levando tais práticas ao descrédito e à conseqüente extinção. Apenas os Essênios conseguiram conservar, em meio aos hebreus, os fundamentos puros de tais práticas, fonte onde o próprio Cristianismo foi beber a água viva de seus fundamentos.Seria impossível imaginar que Moisés, redentor do povo hebreu, não tivesse absorvido as idéias do monoteísmo, ou a crença num Deus único, dos cultos de iniciação por ele freqüentados no Egito.Há mesmo quem afirme ter Jesus participado, antes de iniciar o seu apostolado, das prédicas dos Essênios, não para aprendê-las, pois não tinha necessidade disso, mas, provavelmente, por simpatizar com as verdades e os ensinamentos delas emanados.


Do livro “Depois da Morte” - Léon Denis.
texto enviado por: Sueli Belitz